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  • Foto do escritor: Lu Bohn
    Lu Bohn
  • 26 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

E aí que eu achei que teria mais meio ano, pelo menos, pra trabalhar antes do nosso gurizinho chegar. Mas resolveram soltar um bicho por aí e decretar isolamento social. Eu que não ia servir de cobaia e fiquei bem bonita em casa. Quando a barriga começou a aparecer eu queria mostrar pras pessoas que aquela coisinha tava crescendo.


Foi um pouco antes do meu aniversário que eu tive a ideia de fazer uma foto de família em casa, só pra me exibir no instagram mesmo, mostrar que apesar de toda a incerteza que vivíamos, por aqui tudo ia bem. E num sábado de manhã, bem no dia do meu aniversário, montamos um estúdio no meio da sala e, com o disparador automático da câmera e eu tinha aquela foto linda de família.


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E foi só o começo... Depois disso, a cada pouco a vontade de fotografar aumentava (e a barriga também). Um dia mexendo na minha câmera secundária (é daquelas menores, que não troca a lente) eu me dei conta que podia controlar ela pelo celular e posei pra mim mesma. Aí na semana seguinte à primeira foto, eu virei a câmera pro outro lado da sala e fiz mais uma foto, só que essa já virou quase um photoshoot! hahaha



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Peguei o gosto e assim passei horas me fotografando pra mostrar a barriga e que nosso bebe ia crescendo. Essa aqui eu tive a ideia porque sempre via no espelho do quarto que a luz da cabeceira fazia uma sombra linda na barriga. Mas foi uma das mais difíceis, porque me dirigir pela tela do celular foi um desafio. Foram muitas poses até que eu gostei do resultado.


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A partir daí eu comecei a procurar inspiração em todos os cantos, mas mais ainda no pinterest. E ao mesmo tempo olhava para os cantos da casa e imaginava onde podia criar mais fotografias. O quartinho do Gabriel ia tomando forma e, num final de semana em que já tínhamos as paredes pintadas, mas os móveis ainda não estavam instalados, aproveitei a parede azul para mais fotos.


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E uma daquelas de inspirações do pinterest...



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E então eu peguei gosto e me diverti muito com as produções. Chegava o final de semana e lá ia eu procurar roupas e cenários.


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Teve um dia que eu até saí de casa. Fui até a piscina do condomínio e fiz umas lá também, procurando um novo cenário.



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Quando o quartinho do Gabi já estava quase pronto rendeu mais mais algumas.



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Estamos no finalzinho dessa fase e eu espero que ainda consiga fazer mais algumas fotos desse barrigão lindo! Por enquanto já estou bem feliz que conseguimos registrar essa evolução com muito amor e com nosso jeitinho.

 
 
 
  • Foto do escritor: Lu Bohn
    Lu Bohn
  • 6 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

Seja bem vindo! Nesse espaço eu vou contar um pouco das minhas experiências em criação e também outras vivências. Afinal, tudo faz parte de mim e afeta meu trabalho de alguma forma.


Boa leitura!

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  • Foto do escritor: Lu Bohn
    Lu Bohn
  • 6 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Meu pai entrou na sala e perguntou o que eu achava de ir estudar inglês fora do país. E eu ali pensando em como inserir o mesmo assunto nas nossas conversas. Tive muita sorte (e um baita previlégio, eu sei!). Disse pra ele que primeiro queria terminar a faculdade (que já era a segunda graduação) porque tinha medo de não terminar depois que fosse viajar. Eu já sonhava com aquele mundo todo e sabia que a chance de não querer voltar pra casa seria grande. 


Eu realmente não quis voltar ao final dos 6 primeiros meses. Fiquei mais três e, de novo, não queria voltar. Mas voltei. Só que passei um ano inteiro me preparando pra “voltar pra fora”. 


Foi só quando passei o ano todo fora é que tive certeza que o lugar que eu queria estar, era aqui mesmo. E aí voltei. Mas o mundo não parou enquanto eu estava longe. E aí eu já não sabia mais como voltar a ser parte de daquele lugar ao qual eu sentia que pertencia.


Perdi o fio da meada, sabe como é?


Então eu inventei que não queria mais ser comunicadora (oras, vê se pode!). Fui estudar administração e trabalhar em um consulado. Era lá que eu ia me achar! Tolinha… até achou que se achou, mas ela ainda não estava pronta. Levei um puxão de orelha quando fiquei em terceiro lugar no concurso pro posto de trabalho que eu mesma desenhei. Fui chamada no consulado, mas só porque eles se importaram a ponto de me fazer entender o que eu precisava trabalhar em mim. Saí de lá ligando pra minha prima, que é psicóloga, e comecei a terapia (calma, não com minha prima, foi uma indicação dela). 


Mas eu precisava trabalhar, me ocupar, me sentir útil e não sabia mais aonde me encaixar. Eu viajei bastante naquele tempo fora e pensei em tentar hotelaria. Fui trabalhar no setor comercial de uma rede de hotéis daqui do sul. Foi uma baita experiência, onde aprendi muito. E eu acho que sim, a hospitalidade faz parte de mim, mas isso não fica muito longe da comunicação, né?


E aí que eu dei toda uma volta de 2012 pra cá, pra voltar onde eu parei. Pra buscar aquelas pessoas com as quais eu me relacionava antes de partir e que, na verdade, nunca estiveram longe. E agora estou voltando pra uma paixão que nunca deixei totalmente de lado. Comunicar é muito forte em mim. Até quando eu não quero, eu me expresso. E a fotografia é minha forma de expressão mais manifesta, mas eu juro que vou voltar a escrever também. E aqui está um primeiro exemplar da raça, cru e com toda sinceridade e transparência que me são notórias.

 
 
 
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